Doação de órgãos: o que é e como fazer

A maioria da população tem dúvidas sobre a doação de órgãos

Apesar das diversas campanhas de saúde, muitas pessoas não sabem o que é ou como fazer para doar os órgãos após a morte.

Além disso, nem todo mundo compreende a importância da doação de órgãos para salvar vidas.

Neste artigo, vamos explicar quais órgãos podem ser doados e o que pode, eventualmente, impedir a doação. Continue a leitura.

O que é a doação de órgãos

A doação de órgãos é reconhecidamente um ato de amor. 

Através dessa atitude podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores).

Desta maneira, as funções de um órgão ou tecido doente são reestabelecidas e o receptor ganha qualidade de vida.

Atualmente, mais de 50 mil pessoas esperam por um órgão ou tecido na fila de transplantes. De acordo com o Ministério da Saúde, as cirurgias de córnea e rim reúnem o maior número de pacientes na espera.

Como fazer a doação de órgãos

A morte é previsível, mas nunca é esperada. Por esta razão é muito importante que quem deseja realizar a doação de seus órgãos após a morte, manifeste essa vontade para sua família. 

Isso porque, no Brasil, a doação de órgãos só pode ser autorizada com o consentimento dos familiares da pessoa falecida.

Naturalmente, a morte de um ente querido é inevitavelmente uma situação delicada para toda a família. 

Porém, justamente em um momento de perda, o sofrimento pode ser transformado em um ato de esperança.

 Autorização familiar

O primeiro passo após o diagnóstico de morte encefálica é consultar a família e orientá-la sobre o processo de doação de órgãos e tecidos.

Como não é necessário que o doador tenha registrado o desejo em cartório  ou através de documentos, a melhor maneira de garantir efetivamente que a sua vontade seja respeitada é compartilhar esta informação com a família.

Entrevista familiar

Após o diagnóstico de morte encefálica e as primeiras orientações sobre a doação de órgãos, a família é entrevistada por uma equipe de profissionais de saúde.

Durante a conversa, os profissionais explicam mais detalhes sobre o processo de doação e transplantes. 

Neste momento solicitam o consentimento para a doação. 

Após a manifestação do desejo da família em doar os órgãos do parente, a equipe de saúde realiza outra parte da entrevista, que contempla a investigação do histórico clínico do possível doador. 

O objetivo é investigar se o doador teve hábitos ao longo da vida que poderiam levar ao desenvolvimento de possíveis doenças ou infecções. 

Com base nessas informações é possível prever se algum desses problemas poderá ser transmitido ao receptor.

Quais órgãos podem ser doados após a morte

Antes de tudo, existem duas situações de morte: uma é a morte encefálica, quando o cérebro e o tronco encefálico param definitivamente de funcionar. O segundo tipo de morte é por coração parado. 

Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino. Os tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados nesta situação. 

Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. 

Como funciona a lista de receptores de órgãos

A partir de uma lista nacional, os receptores são separados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas. 

Com base em uma ordem cronológica de inscrição, os receptores são selecionados de acordo com a gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador. 

Por questões éticas, não é possível que a família do doador saiba para quem foi o órgão.

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