Morte por eutanásia: como acontece?

A eutanásia é definida como uma maneira de proporcionar uma morte rápida e sem dor para pacientes terminais e em sofrimento intenso e incurável. Este tema é repleto de tabus e envolve aspectos éticos, sociais e religiosos – mas precisamos pensar e falar a respeito da morte por eutanásia.

Apesar de não ser um dilema recente, a eutanásia ainda desperta debates calorosos. Sem dúvidas é um assunto delicado e complexo, mas neste artigo falaremos sobre o procedimento, quais são os seus tipos e como ele acontece. Continue a leitura e entenda mais!

O que é eutanásia?

Conforme dissemos anteriormente, a eutanásia é o ato de proporcionar uma morte indolor para pacientes terminais, com o intuito de diminuir o seu sofrimento. Em grego, euthanatos significa boa morte ou morte sem dor.

Trata-se da situação em que, movido pelo sentimento de compaixão, os profissionais de saúde optam por antecipar a morte do indivíduo.
Primeiramente, é preciso entender que existem dois tipos de eutanásia: eutanásia ativa e eutanásia passiva.

Confira a definição de cada uma delas a seguir.

Eutanásia ativa

Também chamada de eutanásia propriamente dita ou eutanásia positiva, a eutanásia ativa é o ato deliberado de abreviar a vida e o sofrimento do paciente enfermo. Normalmente, isto é feito por meio de injeções de sedativos em excesso.

Este é o tipo de eutanásia que mais desperta discussões, já que envolve a ação da equipe médica no sentido de causar a morte do paciente.

Apesar de normalmente acontecer a pedido do próprio doente, não é tão bem aceita na sociedade, uma vez que dá poderes a terceiros sobre a vida e a morte.

Eutanásia passiva

A eutanásia passiva, por outro lado, é a não realização ou a interrupção dos tratamentos médicos que poderiam estender a vida do paciente. Assim, a equipe médica deixa de realizar procedimentos como ressuscitação e utilização de máquinas de suporte vital, entendendo que isso prolongaria o sofrimento do indivíduo.

A eutanásia passiva também é chamada de ortotanásia, mas existe uma diferença importante entre esses dois termos. Enquanto na eutanásia passiva os médicos deixam de fazer algo com o objetivo imediato de provocar a morte do paciente, a ortotanásia tem outro propósito.
A finalidade da ortotanásia não é causar a morte do paciente, mas reconhecer que o prolongamento artificial da vida não seria benéfico para ele.

É neste sentido que “desligar os aparelhos” é considerado um tipo de ortotanásia, por exemplo.

A eutanásia envolve uma série de questões morais, jurídicas e religiosas, o que faz com que poucos países do mundo aprovem este tipo de conduta. Mesmo nos locais onde ela é legalmente aceita, existem três requisitos básicos que a envolvem:

  • Ação (eutanásia ativa) ou omissão (eutanásia passiva);
  • Pedido expresso do paciente;
  • Diagnóstico de doença terminal e incurável, que causa grande sofrimento ao paciente.

A morte é um assunto muito delicado. Muita gente evita falar sobre o tema, porque sofre de um medo excessivo de morrer ou vivenciar o luto. Mas, por mais difícil que seja, precisamos lidar com a realidade de que a morte é uma certeza absoluta. Precisamos apenas encontrar meios de tornar o processo menos doloroso, tanto para aqueles que sofrem de doenças graves, tanto para aqueles que perdem entes queridos.

Neste artigo, explicamos sobre a eutanásia e os seus tipos, iniciando uma discussão saudável sobre o assunto. Mas o debate é muito mais amplo do que isso.

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