Exumação: entenda como funciona e quando ela deve ser feita

A perda de um ente querido é um momento delicado na vida das famílias – e envolve muitas decisões práticas, a curto e longo prazo. Questões como o local de sepultamento ou opção pela cremação são bastante frequentes, mas outro assunto que não podemos desconsiderar é a exumação.

A exumação é o ato de desenterrar o corpo, que pode ser feito por diversos motivos. A razão mais comum para este procedimento é a necessidade de liberar espaço no jazigo, quando o número de pessoas naquele local houver se excedido.

Apesar de ser uma prática comum, a exumação é um tema que desperta muitos tabus e dúvidas. É por isso que preparamos este artigo, para que você saiba como o processo funciona e possa tomar decisões mais assertivas no futuro. Continue a leitura e descubra!

O que é exumação?

Conforme dissemos no início, a exumação do corpo consiste na retirada dos restos mortais da sepultura para certa finalidade. Os casos mais comuns são aqueles em que é preciso liberar espaço no jazigo da família, principalmente em cemitérios públicos.

Por outro lado, também existem as situações em que a justiça determina a necessidade de realizar a exumação: para o prosseguimento de investigações ou mesmo para a comprovação de paternidade.

É importante destacar que a exumação deve ser realizada três anos após o falecimento, no caso de adultos, e seis anos no caso de crianças. Durante o procedimento, devem estar presentes um familiar, um técnico de saúde e uma autoridade da justiça.

Se a família optar por não participar, devem ser tiradas fotos para registrar que tudo ocorreu de forma adequada.

Como a exumação é feita?

Depois de ter entendido sobre o que é exumação, certamente surgirão as dúvidas sobre as etapas que devem ser cumpridas.

Primeiramente, será necessário realizar o requerimento de exumação, junto à administração do cemitério. Essa declaração oferece a autorização judicial para a realização do procedimento.

Para realizar o requerimento, é indispensável a apresentação dos seguintes documentos:

  • Certidão de óbito;
  • Documento que comprove o parentesco com o falecido;
  • Cópia do RG e CPF do requerente, que deve ter mais de 18 anos.
  • Depois de realizados os trâmites burocráticos, é preciso identificar a sepultura, para confirmar que aquele é o corpo que deve ser exumado.

Inicialmente, deve ser feita a avaliação do estado do caixão, identificando possíveis avarias, arrombamentos e roubos. Em seguida, a tampa da urna é removida e o corpo é fotografado, antes que os ossos sejam retirados e destinados, de acordo com o objetivo da exumação.

O que fazer com os restos mortais?

Depois de realizada a exumação, surge outra dúvida entre os familiares: o que fazer com a ossada?

Existem algumas opções de destinação. Em casos de investigação criminal, os restos mortais serão enviados para o Instituto Médico Legal (IML). Nos cenários em que a família precisa apenas liberar o espaço do jazigo, os ossos podem ser colocados em uma gaveta no próprio túmulo (geralmente em cemitérios particulares).

Há ainda o ossuário, espaço semelhante a uma caixa de concreto em que são depositados os ossos. O local é lacrado e devidamente adequado, possibilitando às famílias realizar visitas normalmente.

Outra alternativa, bastante procurada, é a cremação. Aqui, os ossos são incinerados até virarem cinzas e serem depositados em uma urna, para que a família escolha o melhor destino.

Neste artigo, falamos sobre como é o processo para exumar um corpo, porque ele deve ser feito e quais as opções de destinação dos ossos.

Ao entender mais sobre a exumação, você terá mais confiança e segurança para lidar com o assunto quando for preciso.

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