Melhora da morte: quando pacientes terminais melhoram antes de falecer

Certamente, você já ouviu falar ou vivenciou um episódio desse tipo: pacientes em estado grave que têm uma melhora súbita e inexplicável, falecendo em seguida. Muitos familiares acreditam que a “melhora da morte” é uma forma de a pessoa se despedir e amenizar o luto daqueles que ficam.

A melhora da morte é um fenômeno que ainda não tem explicações científicas, mas que vem sendo relatado e estudado há muito tempo. Há quem diga que se trata de uma questão que só pode ser esclarecida pela fé e pela espiritualidade.

De qualquer modo, a melhora da morte é um acontecimento curioso, que envolve esperança dos familiares que cuidam do doente terminal. Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!

O que é a melhora da morte?

Conforme dissemos, a melhora da morte é a melhora súbita antes da morte, geralmente em pacientes em estado terminal ou com demência grave. Quem trabalha em hospitais, principalmente na área de cuidados paliativos, costuma relatar esse tipo de acontecimento.

No entanto, além de ser raro, esse tipo de evento ainda não tem fundamentos ou comprovações científicas. Por outro lado, existem uma série de hipóteses, que precisam ser verificadas:

  • Oscilações normais em pacientes graves, que podem ou não acontecer antes do falecimento;
  • Reação química do corpo, que funcionaria como uma espécie de “instinto de preservação”;
  • Acaso;
  • Persistência da consciência antes da morte cerebral;
  • Viés de confirmação, isto é, pessoas morrem o tempo todo, mas nos recordamos mais das situações surpreendentes de quem melhorou antes de falecer.

Apesar de tantas possibilidades, os obstáculos logísticos, científicos e éticos podem impedir que elas sejam comprovadas. Isso porque os pacientes terminais, em grande parte dos casos, já não podem autorizar a sua participação em pesquisas do tipo. Do mesmo modo, submeter essas pessoas a exames (invasivos ou não) nessa fase da vida pode colocar sua saúde em risco.

O viés de confirmação

Como dissemos, uma das principais hipóteses que os cientistas levantam é o viés da confirmação. Essa é a tendência que nós, seres humanos, temos de procurar por evidências que confirmem nossa opinião. Em casos de melhora da morte, a perspectiva confirmatória tem um componente fortemente afetivo.

Por se tratar de histórias marcantes em nossas vidas, passamos a dar mais valor para o acontecido, acreditando que ocorrem com uma maior frequência. Talvez não haja necessariamente uma relação de causa e efeito, dizem os cientistas, talvez seja só o acaso.

A melhora da morte na visão espírita

Por outro lado, a espiritualidade e a fé podem ajudar a explicar o fenômeno. A melhora da morte na visão espírita, por exemplo, é vista como uma forma de acalmar as pessoas próximas ao doente, para facilitar a sua partida.

Em caso de doenças terminais, muitas vezes os familiares ficam desesperados e angustiados com a possibilidade de perder seu ente querido. Surge o medo extremo da morte, que pode criar um fluxo energético que retém aquela pessoa no plano físico.

Com a melhora repentina, os ânimos se acalmam – e o enfermo finalmente pode realizar sua passagem espiritual, com tranquilidade.

Com explicações científicas ou espirituais, ou mesmo sem explicações, o fato é que o fenômeno da melhora da morte acontece – e desperta muita curiosidade.

A Viva Mais Plan acredita que devemos nos planejar para vivenciarmos o processo de perda e luto de forma digna.

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