Setembro amarelo: como ajudar alguém com tendências suicidas

Chegamos na época do ano em que precisamos falar sobre uma triste realidade: milhares de pessoas atentam contra a própria vida. Para evitar que ainda mais pessoas entrem nessas estatísticas tão difíceis, foi criada a campanha do Setembro Amarelo.

Em 2015, o suicídio foi considerado a segunda maior causa de mortes entre os jovens de 15 a 29 anos. Por isso, o Setembro Amarelo é uma forma de conscientização sobre o tema, oferecendo acolhimento e ajudando a identificar os sinais de que alguém precisa de socorro. Falar sobre saúde mental é fundamental e precisa deixar de ser um tabu.

Neste artigo, vamos falar sobre como ajudar uma pessoa com tendências suicidas e como o setembro amarelo é importante para a sociedade em geral. Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto!

Por que Setembro Amarelo?

O movimento de conscientização sobre o suicídio começou com a história de Mike Emme, um jovem de 17 anos conhecido por seu Mustang 68 de cor amarelo-brilhante. Em setembro de 1994, Mike tirou a própria vida e seus amigos iniciaram uma campanha para prevenção do suicídio.

Durante o funeral, aqueles jovens distribuíram cartões e fitas amarelas para passar a mensagem de que não há problema em pedir ajuda. Assim, a ação ganhou grandes proporções e se espalhou pelos Estados Unidos e a fita amarela se tornou um símbolo da prevenção ao suicídio.

Posteriormente, a Organização Mundial da Saúde instituiu a data de 10 de Setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo teve início no ano de 2015.

O que pode levar alguém ao suicídio?

Entre o momento em que a pessoa pensa em acabar com a própria vida até a realização do suicídio, existe um intervalo. E é nesse período que podemos agir – afinal, o suicídio pode ser evitado. Isso define o que é Setembro Amarelo.

Uma série de fatores contribuem para aumentar as tendências suicidas:

  • Doenças e transtornos mentais e psicológicos, como depressão, transtorno bipolar, ansiedade e esquizofrenia, por exemplo;
  • Abuso de drogas e álcool;
  • Momentos de crise nos relacionamentos, problemas financeiros e profissionais;
  • Bullying;
  • Baixa autoestima;
  • Traumas e abusos.

Como ajudar?

Primeiramente, é preciso entender que pessoas com tendências suicidas não estão apenas querendo “chamar atenção”. Além disso, raramente o suicídio acontece de repente, sem que a pessoa tenha dado sinais anteriores.

Por essa razão é tão importante oferecer suporte e falar sobre os cuidados com a saúde mental. Muitas vezes, os indícios são sutis: a pessoa passa a demonstrar falta de interesse de cuidar de si mesma, queda de produtividade e desmotivação constante. Mas isso nem sempre fica evidente.

Então, é preciso abrir espaço para o diálogo verdadeiro, demonstrando que a pessoa não está sozinha e que ela pode falar sobre seus sentimentos. Se notar algum comportamento de risco, não hesite em procurar ajuda profissional. Com o atendimento de um psicólogo e/ou psiquiatra, tudo pode ser resolvido.

Neste artigo, falamos sobre a importância do Setembro Amarelo e como podemos ajudar uma pessoa com tendências suicidas. Acima de tudo, a conscientização é o primeiro passo para a ação.

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