Acidentes domésticos: saiba como minimizar os riscos

Os acidentes domésticos são mais comuns do que parecem. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 2.400 crianças faleceram devido a acidentes domésticos em 2015. Estes números são expressivos e demonstram que os cuidados com a segurança dentro de casa devem ser levados a sério.

A boa notícia é que com medidas simples e mudanças de comportamento é possível prevenir cerca de 90% dos acidentes domésticos. Em tempos de pandemia, em que as crianças e idosos estão permanecendo mais tempo em casa, essas adequações são ainda mais importantes.

Os acidentes domésticos são mais comuns entre os idosos e as crianças menores de 9 anos, mas os adultos não estão imunes aos riscos.

Por isso, preparamos este artigo com dicas para te ajudar a tornar sua casa mais segura para todos.

Continue a leitura e confira!

Campeãs dos acidentes domésticos: quedas

A principal causa de mortes acidentais são as quedas. No caso dos idosos, a prevenção é ainda mais importante, porque um simples tombo pode levar a fraturas sérias, devido à fragilidade de seus ossos.

As crianças, por sua vez, costumam escalar tudo que veem pela frente. Por isso, se você tem um bebê ou uma pessoa da terceira idade em casa, o ideal é tomar alguns cuidados:

  • Evite tapetes ou dê preferência aos modelos antiderrapantes;
  • Coloque corrimão em escadas, para ajudar na hora de subir ou descer. Também é importante contar com portões para limitar o acesso dos pequenos aos degraus;
  • Instale barras de segurança no banheiro, ao lado do vaso sanitário e próximas ao chuveiro;
  • Mantenha os ambientes sempre bem iluminados, para que possa enxergar os obstáculos pelo caminho.
  • Utilize equipamentos de segurança para realizar reparos em locais altos.

Intoxicação: grande causa de acidentes

Outro importante fator de acidentes domésticos com crianças é a intoxicação, que pode acontecer com produtos de limpeza, remédios ou até mesmo com alimentos vencidos.

Neste caso, o primeiro passo para evitar este tipo de incidentes é deixar longe do alcance todos os produtos impróprios para uso de crianças. Coloque os produtos de limpeza e os medicamentos em prateleiras altas ou tranque os armários, caso não seja possível.

Confira sempre a data de validade dos produtos da despensa e tome cuidado para que os idosos não confundam os frascos dos medicamentos ou tomem a dosagem errada.

Queimaduras: minimize os riscos de acidentes

É de extrema importância manter as crianças longe da cozinha, especialmente na hora do preparo das refeições. Além de possuir uma infinidade de utensílios perigosos, este cômodo da casa oferece grande risco de queimaduras.

Portanto, mantenha sempre os cabos voltados para dentro, para evitar que os pequenos alcancem e acabem virando o conteúdo quente em si mesmos. Se estiver assando algo no forno, a atenção deve ser ainda maior, porque as crianças podem colocar as mãozinhas na superfície quente do vidro.

Itens como álcool, fósforos e isqueiro também devem estar fora da vista das crianças, como forma de prevenção de acidentes domésticos. Também é preciso tomar cuidado com equipamentos como torradeiras e sanduicheiras, que chegam a temperaturas muito altas e podem causar queimaduras.

Neste artigo, falamos sobre os três principais tipos de acidentes domésticos e como você pode minimizar os riscos para deixar sua casa mais segura. A Viva Mais Plan busca oferecer mais qualidade de vida para sua família. Por isso, além de planos de assistência funeral, nós também oferecemos benefícios adicionais, como serviços de manutenção para o seu lar.

Entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos ajudar a sua família a ter mais segurança e tranquilidade!

5 livros sobre luto: leituras para ajudar lidar com a morte

Lidar com a morte não é uma tarefa fácil, porque ela nos coloca em um estado de muita dor e sofrimento. Mas existem algumas formas de entendermos e enfrentarmos as perdas – e os livros sobre luto podem nos ajudar muito nesta jornada.

A morte ainda é um tabu em nossa sociedade, o que nos impede de nos prepararmos para situações de despedida. Porém, além de aprendermos a lidar com a certeza da morte, precisamos explicar o tema para os mais novos. É neste sentido que os livros sobre luto são importantes.

Neste artigo, preparamos uma lista com 5 indicações de obras sobre este tema tão delicado. Continue a leitura e descubra como os livros sobre luto são essenciais para nos ajudar a enfrentar as perdas.

1. A morte é um dia que vale a pena viver – Ana Claudia Quintana Arantes

Ana Claudia é uma das principais referências em cuidados paliativos no Brasil, tendo dedicado anos de sua carreira para transformar o assunto em política pública. Em sua trajetória, a médica defende que os pacientes merecem atenção, mesmo quando a doença não tem cura.

Em “A morte é um dia que vale a pena viver”, um dos principais livros sobre a morte da literatura brasileira, a autora fala sobre a finitude da vida sob uma perspectiva peculiar. Segundo ela, o que deveria assustar não é a morte em si, mas a perspectiva de chegarmos aos nossos dias finais sem termos vivido plenamente.

2. Para onde vamos quando desaparecemos? – Isabel Minhós Martins

Esta é uma leitura singela que ajuda adultos e crianças a pensar sobre as ausências e as perdas. Ao invés de respostas “preto no branco” sobre o assunto, o livro dá respostas mais coloridas e poéticas para a pergunta que é feita no título.

Aqui, a autora nos leva a observar as coisas do mundo e procurar “pistas” para este grande questionamento. Dos pares de meias perdidas ao sol que se põe todos os dias, tudo pode nos ajudar a entender a finitude da vida e nos fazer enfrentar o luto de forma mais leve.

Este é um excelente livro para explicar a morte para crianças.

3. Sobre a morte e o morrer – Elisabeth Kubler-Ross

Este é um dos principais livros sobre luto e morte. Elisabeth Kubler-Ross, uma psiquiatra suíço-americana, revela entrevistas com pacientes terminais que se veem diante da iminência da morte. Assim, ela descreve as angústias, expectativas e frustrações dessas pessoas, além de mostrar como seus familiares lidam com o processo de luto.

É neste livro que são descritas as cinco fases do luto:

  • Negação
  • Raiva
  • Barganha ou negociação
  • Depressão
  • Aceitação

Esta é uma leitura indispensável para profissionais da saúde ou qualquer pessoa que queira entender mais sobre como lidar com as perdas.

4. Menina Nina: duas razões para não chorar – Ziraldo

Neste livro infantil, Ziraldo nos ajuda a explicar a morte para as crianças. Esta não é uma tarefa simples, afinal nem os adultos têm respostas sobre o assunto, mas “Menina Nina” é uma forma leve de falar sobre ele.
Neste livro sobre luto, vemos a história de uma criança que acabou de perder a avó.

Baseado em fatos reais, o livro de Ziraldo foi uma forma de o autor lidar com a morte de sua esposa, a avó de Nina. Ao longo da história, Nina e os pequenos leitores vão descobrindo que, apesar do sofrimento pela falta da pessoa amada, a vida continua.

Este é um livro sensível e poético que ajuda crianças (e adultos) a enfrentar as perdas.

5. As intermitências da morte – José Saramago

Neste livro, José Saramago retrata um mundo onde ninguém morre.
Além de mostrar os problemas causados pela imortalidade, o autor faz uma grande reflexão sobre a vida, a morte e a nossa existência.

Durante a leitura, Saramago nos mostra a importância da finitude da vida, já que a ausência da morte poderia causar problemas como superlotação de hospitais e até mesmo ausência de sentido das religiões.
Embora seja uma crítica à nossa sociedade, “As intermitências da morte” nos ajuda a entender a morte de forma menos negativa.

Neste artigo, você conferiu 5 livros sobre luto, que certamente irão te ajudar a entender e a explicar a morte de forma mais sutil. Apesar de ser um assunto delicado, precisamos estar preparados para lidar com as perdas.

A Viva Mais Plan tem como missão oferecer o suporte necessário à família na ocasião do falecimento de um de seus entes queridos.

Entre em contato conosco e descubra como nossos planos de assistência podem ajudar você e seus familiares a viver um luto mais digno.

Traslado de corpo: conheça mais sobre este serviço funerário

Quando um ente querido falece, a família começa a organizar o funeral. Diversas questões burocráticas devem ser resolvidas, como a liberação e o traslado do corpo, além da locação da sala de velório. Entender como funcionam esses serviços é importante para que você possa se preparar para o momento do luto.

O traslado é um destes serviços funerários, que pode ser contratado em diferentes situações. Normalmente, os familiares solicitam este tipo de transporte quando o óbito ocorre em um local distante de onde o corpo será sepultado ou cremado.

O traslado é essencial para que o funeral aconteça da forma como é planejado, transportando o corpo do local do óbito para o velório e daí para o cemitério.

Neste artigo, falaremos mais sobre este serviço e como ele acontece. Continua a leitura!

O que é traslado

Também chamado de traslado, o traslado é o serviço funerário responsável por transportar o corpo da pessoa falecida, seja para o local do funeral, seja para o cemitério.

Conforme dissemos anteriormente, o traslado normalmente é solicitado quando a morte ocorre longe do local onde a família escolheu para realizar o sepultamento. Além disso, existem outras situações em que o traslado pode ser utilizado, como a mudança de cemitério e a troca de jazigo.

Existem três categorias para o serviço: intermunicipal, interestadual e internacional.

Confira a seguir como acontece cada um deles.

Translado intermunicipal

Neste tipo de translado, o corpo é transportado de uma cidade para outra, dentro do mesmo estado. Para que o procedimento seja autorizado, é preciso reunir uma série de documentos, como:

  • Requerimento de transferência, no caso de mudança de cemitério ou jazigo;
  • Cópia dos documentos do requerente e do proprietário do jazigo anterior e do jazigo que irá receber o corpo;
  • Cópia da certidão de óbito;
  • Autorização expedida pela Vigilância em Saúde Ambiental, além de alvará judicial.

Traslado interestadual

Neste caso, o corpo deve ser movido de um estado para outro. O transporte pode acontecer via terrestre ou via aérea, dependendo da distância.
Para realizar o traslado de corpo entre estados, são necessários os mesmos documentos citados anteriormente, na modalidade intermunicipal.

Traslado internacional

Por fim, o traslado internacional ocorre quando o corpo precisa ser transportado de um país para o outro. Como é de se imaginar, neste caso os trâmites burocráticos são mais complicados, porque envolvem autoridades de outros países, com legislações totalmente diferentes das brasileiras.

É importante destacar que, para que o corpo do falecido seja liberado, o embalsamamento é requisito obrigatório. Isso porque a técnica ajuda a preservar o cadáver, desacelerando o processo de decomposição.

Os documentos necessários para o traslado internacional são:

  • Registro no Consulado do país de onde o cadáver irá sair;
  • Certidão de óbito;
  • Laudo médico constando o embalsamamento;
  • Autorização de remoção do corpo.

É importante destacar que cada cidade, estado ou país tem a sua própria legislação sobre o traslado de corpo. Portanto, o indicado é procurar as autoridades locais para buscar as informações sobre os documentos necessários para a realização do procedimento.

Contar com o auxílio de uma empresa especializada pode ser essencial neste momento. Em uma hora na qual os familiares já estão fragilizados pela perda de um ente querido, ter que lidar com tantas burocracias pode ser um enorme transtorno.

É por isso que a Viva Mais Plan tem como missão oferecer todo o suporte necessário para aqueles que estão sofrendo com a perda recente. O traslado é apenas um dos serviços incluídos em nossos planos de assistência funerária.

Para saber mais sobre como podemos oferecer um luto mais digno para sua família, entre em contato conosco!

Necropsia: entenda como o procedimento é feito

Se você já assistiu algum filme de investigação policial, certamente já ouviu falar do procedimento feito para determinar a causa da morte de uma pessoa. A necropsia ou autópsia é a técnica em que o cadáver é examinado minuciosamente, geralmente com objetivos forenses, médico-sanitários e clínicos.

No Brasil, a necropsia é feita em casos de morte violenta e quando a pessoa morreu sem assistência médica ou de causas naturais desconhecidas. Este exame auxilia na confirmação de diagnósticos e na resolução de crimes, podendo ser feita mesmo depois do sepultamento, através da exumação do corpo.

Para entender mais sobre como a necropsia funciona, continue a leitura!

O que é necropsia?

Conforme dissemos, a necropsia é o procedimento médico realizado para avaliar as condições clínicas e patológicas do indivíduo, determinando a sua causa mortis. A necropsia é realizada no Instituto Médico Legal (IML) por um médico legista, profissional altamente capacitado para avaliar de forma completa o estado do corpo.

Anteriormente, a autópsia (como também é chamada o exame) era amplamente realizada em casos de mortes não violentas. Porém, os números de necropsias nessas situações têm diminuído cada vez mais, devido à melhoria dos testes diagnósticos, que ajudam a detectar muitas doenças. Ainda assim, o procedimento é indicado para confirmação de hipóteses.

Em outras palavras, nos casos de morte natural, a autópsia determina a causa médica da morte e o mecanismo que gerou o óbito. Assim, a abordagem terapêutica utilizada pode ser avaliada, para que possa ser aprimorada em casos parecidos.

Como é feita a necropsia?

Depois de entender o que é necropsia, você deve estar se perguntando sobre como o procedimento é feito. Primeiramente, é preciso entender que o cadáver deve ser encaminhado para o IML quando a morte ocorrer por violência ou causas externas. As motivações mais frequentes são: acidentes de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio, afogamento, incêndio, eletrocussão, dentre outros.

Além disso, os médicos legistas que atuam em necropsias de casos de morte natural devem estar atentos aos indícios que apontem para a ocorrência de violências. Ao menor sinal ou suspeita de morte violenta, os profissionais devem reportar às autoridades, para que ocorra uma investigação completa.

As etapas da necropsia

Para determinar as causas da morte, os médicos legistas fazem a análise dos órgãos do corpo com cortes que partem do abdômen, tórax e crânio. Confira a seguir quais são os passos para a realização da autópsia:

  • A família reconhece o corpo, liberando para o início da necropsia. O corpo então é higienizado com água e sabão.
  • A parte externa do corpo é analisada, para identificar ferimentos por balas ou outras lesões.
  • As cavidades do abdômen, do tórax e do crânio são abertas para que o exame interno seja realizado.
  • Todos os órgãos danificados são analisados.
  • Após a análise, os órgãos são reposicionados e o corpo é fechado, sendo preparado para o funeral.

Neste artigo, falamos sobre a necropsia, técnica utilizada para determinar a causa do falecimento de uma pessoa, geralmente em casos de morte violenta. Além de explicar a sua importância, também mostramos as etapas que fazem parte do procedimento.

No blog da Viva Mais Plan, você confere conteúdos interessantes e descobre como nossa empresa pode ajudar sua família a viver um luto mais digno.

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Morte por eutanásia: como acontece?

A eutanásia é definida como uma maneira de proporcionar uma morte rápida e sem dor para pacientes terminais e em sofrimento intenso e incurável. Este tema é repleto de tabus e envolve aspectos éticos, sociais e religiosos – mas precisamos pensar e falar a respeito da morte por eutanásia.

Apesar de não ser um dilema recente, a eutanásia ainda desperta debates calorosos. Sem dúvidas é um assunto delicado e complexo, mas neste artigo falaremos sobre o procedimento, quais são os seus tipos e como ele acontece. Continue a leitura e entenda mais!

O que é eutanásia?

Conforme dissemos anteriormente, a eutanásia é o ato de proporcionar uma morte indolor para pacientes terminais, com o intuito de diminuir o seu sofrimento. Em grego, euthanatos significa boa morte ou morte sem dor.

Trata-se da situação em que, movido pelo sentimento de compaixão, os profissionais de saúde optam por antecipar a morte do indivíduo.
Primeiramente, é preciso entender que existem dois tipos de eutanásia: eutanásia ativa e eutanásia passiva.

Confira a definição de cada uma delas a seguir.

Eutanásia ativa

Também chamada de eutanásia propriamente dita ou eutanásia positiva, a eutanásia ativa é o ato deliberado de abreviar a vida e o sofrimento do paciente enfermo. Normalmente, isto é feito por meio de injeções de sedativos em excesso.

Este é o tipo de eutanásia que mais desperta discussões, já que envolve a ação da equipe médica no sentido de causar a morte do paciente.

Apesar de normalmente acontecer a pedido do próprio doente, não é tão bem aceita na sociedade, uma vez que dá poderes a terceiros sobre a vida e a morte.

Eutanásia passiva

A eutanásia passiva, por outro lado, é a não realização ou a interrupção dos tratamentos médicos que poderiam estender a vida do paciente. Assim, a equipe médica deixa de realizar procedimentos como ressuscitação e utilização de máquinas de suporte vital, entendendo que isso prolongaria o sofrimento do indivíduo.

A eutanásia passiva também é chamada de ortotanásia, mas existe uma diferença importante entre esses dois termos. Enquanto na eutanásia passiva os médicos deixam de fazer algo com o objetivo imediato de provocar a morte do paciente, a ortotanásia tem outro propósito.
A finalidade da ortotanásia não é causar a morte do paciente, mas reconhecer que o prolongamento artificial da vida não seria benéfico para ele.

É neste sentido que “desligar os aparelhos” é considerado um tipo de ortotanásia, por exemplo.

A eutanásia envolve uma série de questões morais, jurídicas e religiosas, o que faz com que poucos países do mundo aprovem este tipo de conduta. Mesmo nos locais onde ela é legalmente aceita, existem três requisitos básicos que a envolvem:

  • Ação (eutanásia ativa) ou omissão (eutanásia passiva);
  • Pedido expresso do paciente;
  • Diagnóstico de doença terminal e incurável, que causa grande sofrimento ao paciente.

A morte é um assunto muito delicado. Muita gente evita falar sobre o tema, porque sofre de um medo excessivo de morrer ou vivenciar o luto. Mas, por mais difícil que seja, precisamos lidar com a realidade de que a morte é uma certeza absoluta. Precisamos apenas encontrar meios de tornar o processo menos doloroso, tanto para aqueles que sofrem de doenças graves, tanto para aqueles que perdem entes queridos.

Neste artigo, explicamos sobre a eutanásia e os seus tipos, iniciando uma discussão saudável sobre o assunto. Mas o debate é muito mais amplo do que isso.

A Viva Mais Plan tem como missão oferecer todo o apoio necessário para as famílias no momento de luto, com planos de assistência funeral a custos acessíveis.

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